sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

REFLEXÕES: PORQUE O ESTÁGIO PARA QUEM NÃO EXERCE O MAGISTÉRIO

PIMENTA, Selma Garrido e Lima, Maria Socorro Lucena lima. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2004.

Por que o estágio para quem não exerce o magistério: o aprender a profissão.
Roseli Carvalho: Graduanda de Pedagogia, pela UESB.

Percebo no texto, que não é possível somente com o curso de pedagogia e com os estágios formar profissionais, no entanto é neste período que o estudante começa a conhecer na prática quais serão os desafios que vão nortear sua vida como profissional da educação, também esta experiência lhe trará segurança em relação a esta profissão.
Creio que não seja possível alguém passar por esta experiência sem ao menos perceber a necessidade de profissionais mais comprometidos, ou como não dizer, sonhadores com uma melhor educação para as nossas crianças.
Para que isso aconteça, o professor deve ter um olhar de pesquisador e não de um intelectual “porta-valise”: aquele que vai para qualquer campo de pesquisa com seus saberes já prontos e arrumados, suas verdades disponíveis em seus planejamentos e metodologias que preservam e garantem deus territórios livres das misturas e das incertezas. (Coimbra, 2002. P35)
Nesta perspectiva o estágio deve acontecer de forma que haja interação do pré-profissional com o profissional atuante visando a construção de fundamentos sólidos com base nas experiências vividas pelos professores (estas devem ser cuidadosamente analisadas), conferindo ao estagiário formas de atuação que tornem este período satisfatório para todos.
Entendo que o estágio é de uma importância fundamental para a formação de um profissional, contudo, ele não é a fórmula mágica que vai concretizar as teorias discutidas ao longo do curso. Creio que ele seja uma forma do profissional em formação entender as dificuldades encontradas nas salas de aula e procurar não somente entende-las, mas, e principalmente intervir de forma que ajude o professor orientador e oaluno.
Entendo que estas intervenções devam ser feitas com muita sutileza, para que o professor não se sinta menos capaz de atuar em algumas situações.
O estágio precisa ser entendido como uma extensão do curso e não como uma obrigação que algumas escolas têm de receber os estagiários, isto é, algumas coisas parecem que são maquiadas para o estagiário, como se tudo fosse um mar de rosas e não houvesse dificuldades na educação, no entanto, a vida escolar não constitui um sistema unitário, monolítico e inflexível, Giroux (1994 p.139-145).






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